Algumas pessoas têm medo da solidão. Eu não. Faço dela minha companheira de jornada, amiga pra qualquer parada, daquelas que não te abandona, mesmo se você assim o quiser.
Minha solidão é salutar, e totalmente construtiva. Nela, quebro paradigmas, penso,repenso a vida, me desfaço, me espedaço...Me refaço, enfim...Sempre sozinha.
Ao perdermos o receio de encará-la de frente, ela se aproxima, e, como quem não quer nada, tira as vendas represantes da ilusão. Destrói toda e qualquer paixão, especialmente aquelas passageiras e sem nexo, onde só um se doa, e traz de volta o amor próprio.
Quando a encaramos de frente, e nos deparamos com nós mesmos (e mais ninguém!), começamos a entender o porquê de tantos comportamentos confusos e passados...Também percebemos porque algumas características nossas insistem em permanecer conosco, mesmo que o tempo, as pessoas, o ambiente, e o universo enfim, tentem nos fazer mudar.
Ficamos cara a cara com a nossa própria essência...E de uma maneira tão inquietante, tão intensa, que não dá pra mentir, fugir, muito menos se omitir nada. Somos nós que estamos ali, desnudos, desmascarados, à mercê de nós mesmos!
Aí, meus caros, só nos resta decidir: ou nos amamos, ou nos deixamos de lado de vez...
Mas aí é que vem, meu gosto pela tal da solidão! Nunca vi, até hoje, tal pessoa, que, ao ter que fazer essa escolha, ficasse com a segunda opção!
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