quinta-feira, 19 de maio de 2011

Desabafo!

Sabe o que eu não suporto? Pessoa que se acha,  que se sente melhor do que o outro,seja lá porquê.
Vocês sabem do que estou falando... Falo daqueles que vivem num mundo tão limitado, medíocre, infantilizado, que ainda acreditam que, na vida, as pessoas  são divididas pelo que fazem ou o que têm.
Melhor dizendo, falo destes, mas, também (e principalmente), dos piores... Daqueles que nada fazem (ou nada possuem) mas, fingem fazer,ter, ser...
Realmente me incomoda isso... E olha que, sou o tipo de pessoa que não se sente incomodada fácil... Costumo  ter um bom convívio com todos, ser diplomática, essas coisas.
Deixem-se ser clara: a mim não importa se você (ou o outro) finge ser algo que não é, por mim, tudo bem.  Cada um sabe de si, e a mim, não cabe julgar isso. Nem nada.
O que me sobe o sangue mesmo é ver você (ou o outro), que finge ser aquilo que não é, ter o que não tem (só para estar no meio de um círculo de pessoas que acredita ser melhores que si mesmo), julgar aqueles que não fazem isso, que não se preocupam em fazer parte de uma turminha de minoria que se sente superior aos demais, ou que, simplesmente, têm mais o que fazer.
Porque é isso, meu caro... Temos mais o que fazer.
Veja o meu caso, por exemplo. Estou bastante focada em minha vida, no que me é importante, sincero, verdadeiro, tenro, eterno,  aventureiro, pra me preocupar com o alheio! Tenho muito trabalho a fazer, contas a pagar, shows executar, pessoas a rever.
Não tenho tempo para me “adequar”  ao que  “o grupinho” impõe... Não tenho paciência de me fazer, igual aos outros, parecer, para ser aceita. Se dependesse disso, a única certeza é a de que, muito, eu iria sofrer.
Então, segue aí uma dica: pare de perder tempo com a minha vida, ou com a  de qualquer outro, que não se encaixe ao que você sonhou para si mesmo!
 Pare de julgar, de insinuar que sejamos piores, que não fazemos parte da elite, daqueles que são “in”, porque, o fato, meu caro, é que pessoas como eu, tal qual você, nunca desejaram ser...
Não fique constrangido em nos evitar, bloquear ou ignorar o ser...Só nos poupe desses comentários preconceituosos que pessoas como você, insistem em tecer.

Memórias...

 Um pedaço de papel. Olhar concentrado. Sentimentos confusos querendo saltar dos olhos, inquietude.

Na tela, amigos invisíveis que... Tanta verdade  trazem!!
Uma foto, um gesto, uma música, um cheiro, um gosto... Revivendo na alma resquícios de você mesmo. Forte contraste do “quem eu era” com o “quem sou”. Do que se sonhava com o que se tornou.

Lembranças, falha na memória, dúvidas...  Como eu queria ser mesmo? Onde foi que mudei tanto? Percebendo logo após que, na realidade, nada mudou. Redescobrindo aquele seu eu que, por tanto tempo, escondido ficou.

Alegria... Euforia... Tranquilidade...

Sorriso pueril de criança de verdade, daquelas levadas à beça, que acabaram de aprontar alguma... Sentindo de novo o gosto da travessura louca que é viver e reviver...

Muito prazer, novamente!! Lembra-se, como eu, da gente?


PS: Esse texto é dedicado aos queridos amigos da 5ª série do Colégio Anglo-Americano de Foz do Iguaçu, aos quais tive o prazer de reencontrar virtualmente por esses tempos, e me inspiraram a escrever. =)