domingo, 18 de janeiro de 2009

Aos "amigos"

Às vezes acho que tenho algo que irrita, ou me torna desinteressante. Só pode. Num dia, as pessoas estão felizes ao meu lado, noutro fogem.  É como se a partir de certo momento eu causasse algum tipo de enjôo, ou, talvez, ficasse cansativa aos olhos alheios. Não entendo. Uns dizem que o problema é que faço tudo para agradar; outros, falam que não faço nada para a amizade cultivar.

O mais estranho nisso tudo é que tenho muitos amigos; diversos,aliás. Não cobro atenção, contrastando com algumas insinuações que recebo.  Pelo contrário, acredito na liberdade nas relações, sejam elas quais forem: relações de família, de amizade, de amor... Tudo deve ser livre. Aí, alguns acham que sou displicente, ficando “na minha” demais. Contudo, quando resolvo me mostrar e dizer que sinto saudade, que sinto falta, às vezes, de ser lembrada ou de encontrar os amigos, vêm a mim afirmações de que faço cobranças ou tento chamar atenção. O que não é de tudo errado,se formos parar e pensar. Mas, o pior é ser pré-julgada, sem nada, de fato,tentar.

Não gosto da sensação de estar sempre correndo atrás. Não! Amigo deve andar lado a lado, sem pressa, jogando conversa fora, rindo do nada, vendo a vida passar. Não quero mais me sentir pedante, como se fosse uma solitária que vive com seus gatos e passa o dia inteiro em casa sem ter mais o que fazer. Não sou assim. E vocês me conhecem. Sabem do que estou falando. Não peço nada, não quero nada, quando sou amiga, sou amiga e pronto!

Em todas as minhas relações, só gosto de receber uma coisa em troca,sabe? A verdade.  Sentir no olhar do outro a mesma sinceridade com a qual o trato. E é isso que me chateia de verdade. Ninguém é obrigado a ser amigo de ninguém, e, mesmo o sendo, não somos obrigados a estarmos sempre ligados, numa simbiose sem fim. Isto também é errado. No entanto, a partir do momento que fazemos parte um da vida do outro, temos que ter a mesma liberdade de falar, de procurar, de se ouvir e ver.  Não é obrigatório que passemos todos os finais de semana juntos, até porque todos têm família, amores e outros amigos. No entanto, também não precisamos nos comunicar somente através de e-mails, se moramos na mesma cidade. Não acham?

Verdade. Palavra tão simples de falar mas tão árdua de viver...

Sei que essas palavras parecem dramáticas demais mas, é como me sinto. Por isso, lhe peço uma coisa, caro leitor: se já cheguei nesse ponto pra você, se já lhe causei náusea com meu sorriso eterno ou ainda, se porventura, você está num nível de amizade maior, no qual já conseguiu me ver não tão feliz assim e isto também te cansou, por favor, me fale. Pois não quero ficar fazendo papel de palhaça, correndo atrás de quem nem sequer consegue me ter por perto. Nem tampouco pretendo impor a ninguém que se lembre de mim, não preciso disso. Só quero ter a liberdade de ir e vir, a liberdade de poder chegar até meus amigos sem me sentir atrapalhando, incomodando, forçando barras. Disso, não preciso também.

Obrigada. Da sempre eterna e fiel amiga,

Rosanna.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Boas vibrações

Sentimentos bons são o que movem o mundo
Boas vibrações,fazem a roda da vida girar
Se você quer fazer algo mais profundo
Fale de amor,de alegria e comece a sonhar.
Porque o que falamos,acontece de repente
Palavras podem ser poderosas armas
São como o boomerang, como a semente
Sempre retornam trazendo a ação que foi vibrada.
Por isso, sempre fale de coisas boas
Pense positivo,pense pra valer.
Esqueça o que lhe atormenta,
Apague o medo da mente
Siga sempre sorrindo e comece a viver.